sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Amor de Almas



Corta meu peito e rasga minh’alma,
Com faca molhada em dizeres que fala
De um tempo infantil, onde a inocência
Era o brio que em mim calava,
Palavras doces de um homem apaixonado.

Corta meu peito e arranca de mim,
Meu coração que sangra de amor,
Que nunca se cansa de pulsar por ti.

Corta... Arranca de meu peito
Tudo que eu deixei crescer como
Uma paixão sem freios.

Corta... Basta cortar apenas uma vez,
E de mim pegar o que guardei

Para neste dia te dar.

Carlos Neves