Corta meu
peito e rasga minh’alma,
Com faca molhada
em dizeres que fala
De um tempo
infantil, onde a inocência
Era o brio que
em mim calava,
Palavras doces
de um homem apaixonado.
Corta meu
peito e arranca de mim,
Meu coração
que sangra de amor,
Que nunca se
cansa de pulsar por ti.
Corta...
Arranca de meu peito
Tudo que eu
deixei crescer como
Uma paixão sem
freios.
Corta... Basta
cortar apenas uma vez,
E de mim pegar
o que guardei
Para neste dia
te dar.
Carlos Neves